O mundo digital e suas tecnologias imersivas têm criado novas possibilidades e experiências. Entenda as diferenças entre VR, AR e MR
Tecnologias imersivas
Atualmente, o mundo passa por um momento de muitos avanços tecnológicos. Vemos diariamente notícias sobre metaverso, criptomoedas, NFT, drones, realidade virtual e por aí vai. Pode ser que alguns desses assuntos ainda deixem algumas pessoas confusas. Porém, com um pouco de pesquisa fica mais fácil entender o significado e importância de tudo isso para o futuro.
Entre tantas inovações que surgiram nos últimos tempos, as tecnologias imersivas são algumas das mais interessantes. Quem cresceu até a década de 90, e assistia filmes futuristas, certamente se surpreendeu ao ver certos conceitos saírem das telas para o mundo real.
Em relação às tecnologias imersivas, elas vão muito além do uso para entretenimento, como muitos devem pensar. É verdade que elas são muito aplicadas como forma de lazer, no entanto, existem muitas outras áreas que fazem bom proveito dessas ferramentas. Áreas como medicina, educação e cultura são alguns exemplos de seu uso com sucesso.
Como as tecnologias imersivas estão sendo usadas
Já dissemos que as tecnologias imersivas não têm seu uso restrito ao entretenimento. Algumas maneiras de usar essas ferramentas para fins diferentes do lazer e diversão são:
- Medicina: na área da saúde, é comum usar essas tecnologias para simulações cirúrgicas, terapias, controle da dor e tratamentos de recuperação, entre outros.
- Educação: podem ser usadas para complementar as aulas através de aplicativos como o Google Expeditions. Diversas disciplinas podem ser ensinadas além de passeios virtuais a museus e pontos históricos, por exemplo.
- Esportes: usadas para treinamento dos atletas, análise de jogos e transmissão por novos ângulos.
Definições e diferenças entre tecnologias imersivas
Em um primeiro momento, é fácil confundir as tecnologias imersivas. Afinal, todas se relacionam com projeções digitais e realidades alteradas. Contudo, embora sejam semelhantes, uma vez que você entenda o conceito de cada uma delas, fica fácil diferenciar umas da outras. Por isso, vamos definir o que é cada uma dessas tecnologias e dessa forma, perceber as diferenças que elas possuem.
O que é VR
A realidade virtual, ou VR (virtual reality), tem sido muito citada nos últimos tempos com as notícias sobre o metaverso. Dentre as tecnologias imersivas, essa talvez seja a mais impressionante. Isso porque ela funciona através de uma projeção de sons e imagens virtuais. Utilizando os óculos RV, a experiência na realidade virtual é ideal para que a imersividade seja completa. Dessa maneira, o ambiente real é substituído por um virtual feito de elementos gráficos que podem lembrar o mundo real. Com o uso das tecnologias de 3D e de 360 graus, é possível projetar uma ilusão completa, fazendo com que o usuário sinta que está inserido no ambiente. Além disso, a realidade virtual permite a interatividade com objetos virtuais em tempo real, o que fortalece ainda mais a ilusão do ambiente.
O que é AR
Um bom exemplo desta tecnologia, que provavelmente todos conhecem, é o jogo Pokémon GO. O jogo que fez um sucesso enorme e foi febre mundial durante um bom tempo, utiliza realidade aumentada, ou AR (augmented reality), como ferramenta principal. Nesta tecnologia imersiva, elementos digitais são sobrepostos ao mundo real através de interações simples. Outro exemplo conhecido de RA está no Google, ao pesquisar animais, por exemplo. É possível a visualização em 3D, utilizando a realidade aumentada para fazer com que o animal pareça estar no mesmo ambiente que você. A principal característica da realidade aumentada é que o usuário não se vê ou sente em outro lugar, mas sim visualiza elementos virtuais em seu ambiente no mundo real.
O que é MR
Por outro lado, a realidade mista, ou MR (mixed reality), é uma combinação das tecnologias imersivas citadas antes. Ou seja, ela mescla a capacidade de sobreposição da realidade aumentada com a inserção de elementos gráficos sobre a tela, da realidade virtual. Dessa forma, é possível interagir com itens do ambiente real e do digital simultaneamente. Assim o usuário consegue ter a capacidade de manipular um objeto do mundo digital ao mesmo tempo em que interage com algo do mundo real. E isso tudo é feito enquanto utiliza o headset e visualiza as duas realidades integradas.
O futuro das tecnologias imersivas
É muito improvável que essas tecnologias imersivas se tornem ultrapassadas num futuro próximo. Ainda mais com todas as projeções sobre os rumos da Web 3.0, do metaverso e etc. O que se vê é um mundo caminhando cada dia mais para o aumento do uso desse tipo de tecnologia. Afinal, a boa experiência que ela proporcionou nesses tempos em que se vive uma pandemia, serviu para fortalecer a importância dessas ferramentas. Com reuniões e aulas remotas, entre outras coisas, muitas pessoas perceberam as grandes possibilidades que a imersividade apresenta. Por isso, para o futuro podemos esperar ainda mais avanços nesse sentido.